O
mundo da leitura e da escrita
Tem
muito se comentado sobre o baixo índice de leitura do brasileiro, isto é, dos letrados
propriamente ditos, isso é histórico, vem desde a sua formação. Não é nenhuma
novidade e não se discute tal situação.
Sabemos
que há vários profissionais, até mesmo, colegas que não leem, ou leem pouco. Um
bom exemplo, foi o presidente Fernando Henrique Cardoso (quando presidente)
assinou um projeto de lei sem ter lido-o. E aí? O que falar? Falta de tempo?
Negligência?
O
ler tem que ser prazeroso. Certa época um aluno disse: “Professor o senhor fala
tanto para lermos, o que deveria começar a ler para engajar no mundo da
leitura?” Respondi-lhe que não há nenhuma receita, mas começasse pelo que
gostava, desde gibis, notícias esportivas (jornais e revista especializadas),
revistas semanais, pois quando perceber já está a ler livros clássicos, uma vez
que uma leitura puxa outra.
Vejo
o escrever da mesma maneira e é uma competência que está intimamente ligada a
outra, quem pouco lê, pouco escreve, isso é fato. Comparo a um atleta. Se tal
esportista não treina ou treina pouco, quando for participar de uma competição, o seu rendimento é pífio, porque falta-lhe preparação física, isso, também, é
fato. Por isso que é necessário o aprimoramento nos treinos.
De
repente seja um discurso antiquado, ultrapassado e que ninguém vai ouvi-lo, mas
é preciso que trabalhe a questão da importância constante da leitura e da
escrita. Pode ser que todos não ouçam, nem as coloquem em prática, porém, se um
fizer, já é válido.
Um
relato de uma cursista, a professora Maria Imaculada Napolitano Cabral serve
como excelente exemplo, não ler por falta de tempo, é uma desculpa inadmissível
como disse o professor Ricardo (Ciências). Segundo a professora, ao ouvir
aquilo, mudou a postura e hoje é uma grande leitora.
De
vez em quando precisamos “de uma puxada de orelha” idêntica a que o professor
Ricardo deu na professora Imaculada, pois se for esperar aparecer tempo, esse
não vai aparecer mesmo, cada um faz o seu tempo, basta querer, afinal, ler não
causa dor, apenas prazer. Então? Saia do marasmo e comece a ler. Um abraço a
todos, Augusto.
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