Quando criança, morei na região de Bauru, num sítio bem sossegado, numa realidade muito diferente da atual. Minha distração predileta era ler o jornal católico que meu pai assinava de Aparecida do Norte. O jornal me divertia com atividades como: caça-palavras, palavras cruzadas, desenhos, jogos dos sete erros etc... Dessa forma, eu desenvolvi muito mais o gosto pela leitura do que pela escrita. Na escola, eu não gostava da aula de redação. Hoje leio tudo o que posso, de bíblia a revista de fofocas. Ainda hoje prefiro fazer revisão de texto a redigir.
Estou convicta de que ler é interagir, é compartilhar, é viver.
Atualmente observo que tenho relutado em passar minhas ideias para o texto escrito e aumentou a resistência na área digital. Há mais ou menos um ano tive que escrever minhas memórias para concluir um curso de extensão universitária. No final, achei o trabalho interessante, pois relatei desde minha vida no ventre de mamãe, até os dias de hoje. Confesso que suprimi muitas coisas, pois daria um livro se fosse me aprofundar mais. Valeu a pena "tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Acredito que o mesmo acontece com os nossos alunos, devido à falta de hábito, por isso frequentemente peço a eles que desenvolvam redação com tema livre e percebo que isso os deixa mais desembaraçados e eles conseguem escrever mais.
MARIA APARECIDA
Nenhum comentário:
Postar um comentário